Violência. A imprensa realmente quer o fim dela?

Para imitar a imprensa, colocaremos foto com sangue para ver se o audiência aumenta.
foto: Flávio Neves

Antes de falar do jogo, vou abordar um assunto que estava em minha mente antes mesmo de o jogo começar. Serei breve.

Será que a imprensa realmente quer o fim da violência nos estádios? Será que todo esse discurso de "bom moço" não passa de uma gigantesca hipocrisia? Bom, depois de dois fatos em especiais, começo a acreditar na segunda opção. Vamos aos fatos.
Primeiro. Em 2007, não me recordo o dia, o jogo Avaí x Coritiba foi marcado pela recepção da torcida Paranaense por parte da nossa torcida. Creio que todos se lembram que não foi aquela tradicional recepção de torcidas organizadas quando são aliadas. Foi algo muito maior, foi a torcida inteira recebendo outra toricda por completo. Ouso-me dizer que foi algo inédito no futebol brasileiro em tal dimensão.
Num país marcado pela violência, tanto nas ruas como nos estádios, um fato como esse deveria ser exaltado e tomado como exemplo. Certo? Errado. Tudo isso não passou de "notinhas" na imprensa nos cantos dos jornais.

Segundo causo, hoje. O Avaí foi pioneiro no futebol Brasileiro ao convidar a torcida adversária para uma confraternização pré-jogo. Para quem esteve "Na Concentração com o Leão" sabe do que eu estou falando. Foram muitos torcedores e torcedoras (algumas belíssimas por sinal) da Chapecoense no meio da torcida Avaiana numa boa. Ambas as torcidas gritando seus gritos de guerra sem uma ofensa. Além dos "Uh, Avaí!" e "Obrigado, Avaí!" disparados em coro pela torcida do oeste. Além também dos diversos bate-papos entre torcedores Avaianos e Chapecoenses. Pergunto-vos novamente. Num país marcado pela violência, tanto nas ruas como nos estádios, um fato como esse deveria ser exaltado e tomado como exemplo. Certo? Errado. Tudo isso não passará de "notinhas" na imprensa nos cantos dos jornais.

Já aquele maldito fato ocorrido no vestiário Avaiano tomará muito mais reercussão, querem ver?

Voltaremos...